INTRODUÇÃO

      As sucessivas inovações de tecnologias de comunicação aplicadas ao ensino, caracterizam a intensificação dos processos de educação à distância como uma das tendências mais marcantes da nossa época. O ensino à distância vem se tornando uma das forças mais inovadoras para o aprendizado em todos os níveis.
    Meios como satélites, fibra ótica e linhas telefônicas com alta capacidade de transmissão de dados, possibilitam cada vez mais a interligação de alunos e professores através de computadores, antenas parabólicas, vídeos e etc. É cada vez mais fácil a difusão do conhecimento, antes centralizado em poucos locais.

BREVE HISTÓRICO DA EAD

          A EAD é conhecida desde o século XIX. Entretanto somente nas últimas décadas passou a fazer parte das atenções pedagógicas. Ela surgiu da necessidade do preparo profissional e cultural de milhões de pessoas que, por algum motivo não podiam frequentar um estabelecimento de ensino presencial.

  Essa modalidade de ensino evoluiu aceleradamente com as tecnologias disponíveis, as quais influenciam fortemente o ambiente educativo e a sociedade.

  No Brasil a EAD se iniciou em 1904, com o ensino por correspondência, que oferecia cursos profissionalizantes em áreas técnicas, sem necessidade de escolaridade anterior.

   Por volta dos anos sessenta, as aulas eram transmitidas por rádio, com algum material impresso.

O Instituto Universal Brasileiro foi um dos maiores responsáveis pelo ensino à distância no Brasil, com uma gama maior de cursos, como técnica em eletrônica, secretária, técnico em contabilidade, dentre outros. Tivemos também os cursos supletivos, que tiveram grande aceitação na população que optou por esta formação.

Em 1996, com a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Brasil deu um grande salto na educação a distância, pois neste período constituíram-se os primeiros cursos superiores, já regulamentados pelo ministério da educação. O EAD tem crescido, em função da era da informatização e as facilidades que esta proporciona, e entre 2004 e 2005 o aumento se deu em torno dos 32%, com aproximadamente duzentos e quinze cursos reconhecidos pelo MEC.
A EAD impulsiona o aluno a ter autonomia sobre o próprio desenvolvimento, o que segundo teóricos como Piaget e Constance  Kamii, é peça chave no processo de aprendizagem, no qual o professor tem papel mediador, orientando o aluno, que por sua vez, escolhe o ritmo e a maneira como quer estudar e aprender, de acordo com suas necessidades pessoais.

  

LECIONAR E APRENDER NA ERA TECNOLÓGICA

A expansão das tecnologias de comunicação e informação têm trazido mudanças consideráveis às maneiras de ensinar e aprender. Fica para traz o método em que o aluno somente recebe a informação, cria-se uma troca professor-aluno. Os espaços virtuais de aprendizagem, proporcionam a interação entre os seus usuários, proporcionando a cooperação entre o seus participantes para fins consistentes de aprendizagem. As novas tecnologias atuam na ampliação de novas possibilidades, no romper das barreiras.

Os docentes devem construir e trabalhar em conjunto com seus alunos não só para ajudá-los a aumentar capacidade, métodos, táticas para coletar e selecionar elementos, mas, especialmente, para ajudá-los a desenvolverem conceitos. Considerações que serão o alicerce para a edificação de seus novos conhecimentos.

“A aprendizagem pode se dar com o envolvimento integral do indivíduo, isto é, do emocional, do racional, do seu imaginário, do intuitivo, do sensorial em interação, a partir de desafios, da exploração de possibilidades, do assumir de responsabilidades, do criar e do refletir juntos.” (KENSKI,1996).

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL

      A UAB foi criada em 2005 e é uma parceria entre o MEC, estados e municípios, integrando cursos, pesquisas e programas de educação superior a distância. A proposta é que estados e municípios disponham de pólos presenciais, com oferta de bibliotecas, laboratórios pedagogicos e de informática, tutores presenciais para atendimento e sala para vídeo conferência. A intenção da UAB é unir presencial e a distância, levando o ensino superior público para os municípios que não têm determinados cursos.                A democratização do conhecimento, como o nome já diz, deve atender a todos os cidadãos e está regida pela Constituição Federal do Brasil.

No final de 2010 foram contabilizados 89 universidades públicas credenciadas a UAB, com mais de 500 pólos de ensino.

    Até 2013, o sistema ampliará sua rede de cooperação para alcança a totalidade das instituições públicas brasileiras de ensino superior e atender a 800 mil alunos por ano.

A partir de 2011 a UAB vai oferecer cursos em Moçambique. O objetivo do Governo Federal é expandir os cursos a distância da UAB para vários países do mundo com língua portuguesa.

Fonte: http://vestibular.brasilescola.com/vida-profissional/

Entrevista: Vani Kensky

Atuação: Professora doutora da Faculdade de Educação da USP e diretora da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED)

Link: www.tvbrasil.org.br/saltoparaofuturo/entrevista.asp?cod_Entrevista=67

EDUCAÇÃO Á DISTÂNCIA X PRECONCEITO

A oferta de cursos à distância  cresceu 30,4% em 2009 em relação a 2008, segundo o censo de Educação Superior divulgado pelo MEC (Ministério da Educação). Apesar do aumento ainda há empresas que vêm com alguma estranheza essa modalidade de ensino.
"Da mesma forma que os cursos para a formação de tecnólogos rendiam muitos questionamentos há alguns anos, a educação a distancia também gera dúvidas, mas nada que exclua o candidato de um processo de seleção", afirma Bruna Tokunaga Dias, gerente de carreiras da cia de talentos. Para Irene Azevedo, consultora da DBM, as organizações estão mudando a sua visão sobre o assunto.
"A instituição escolhida para fazer o curso vai diferenciar o olhar diante do profissional", garante. Segundo ela, o que conta é "a reputação que a instituição de ensino tem no mercado". 
Especialistas afirmam que é frequente perceber o preconceito do próprio estudante de EAD. "Muitas vezes nos perguntamos porque escolheu fazer um curso à distância e o profissional apresenta justificativas, demonstrando insegurança com relação ao assunto. A postura deve ser contrária a essa - explicar a escolha, não justificá-la como se fosse algo errado. "Ao pensa se coloca ou não no currículo que o curso foi feito a distância, o profissional já demonstra preconceito com relação à própria formação, o que não deve acontecer" afirma Irene.


Fonte: noticias.uol.com.br 

HUMOR!

Fonte: http://trabalhocolaborativo-ticef-salinas.blogspot.com/

Fonte: http://www.duniverso.com.br/charge-educacao-a-distancia-rice/

Fonte: http://marcelonunes-ead.blogspot.com/